Foi uma vitória?
By the Hotspotorlando News
Os comentários do Secretário Marco Rubio sobre a ação recente dos EUA, tomada sob a direção de Trump em resposta a provocações iranianas, enfatizam que o “jogo” do Irã de manipular negociações nucleares e promover agressões regionais acabou, destacando a determinação de Trump: Rubio apresenta isso como uma ruptura com a leniência passada dos EUA, especialmente com o acordo nuclear com o Irã de 2015 (JCPOA), que ele critica como um “acordo louco” que não conteve as ambições de Teerã. A ação, segundo Rubio, foi uma resposta necessária ao comportamento do Irã, sinalizando que os EUA não tolerarão mais enganações ou ameaças.

Do ponto de vista conservador, refletido na retórica de Rubio e no artigo, uma “vitória” significaria alcançar resultados concretos que fortaleçam a posição da América e enfraqueçam a capacidade do Irã de ameaçar os interesses dos EUA.
Demonstração de Força e Credibilidade
– Prós: A afirmação de Rubio de que Trump cumpre suas ameaças (“ele faz”) sugere que a ação reforçou a determinação dos EUA. Conservadores valorizam uma política externa forte e decisiva, em contraste com a percebida fraqueza da era Obama, como as concessões do JCPOA. A ação que interrompeu operações iranianas e forçou uma pausa em suas provocações, já é uma vitória.
2.Avanço da Segurança dos EUA
O foco de Rubio na “segurança dos Estados Unidos” implica que a ação visou neutralizar uma ameaça iraniana específica, como avanços nucleares ou ataques via proxies como o Hezbollah. Se atrasou o programa nuclear do Irã (por exemplo, mirando locais de enriquecimento) ou interrompeu sua influência regional, faz com que conservadores considerem como uma vitória, por proteger os interesses americanos e aliados como Israel.
Acreditar que é o fim, seria ingenuidade. Devemos também considerar surpresas. O programa nuclear do Irã está avançado, com urânio enriquecido a níveis quase militares (60%, segundo relatórios recentes). Uma única ação, a menos que massiva, pode não retardar significativamente as capacidades de Teerã. Além disso, se o Irã retaliar — por meio de ciberataques, ataques de proxies ou fechamento do Estreito de Ormuz —, a ação pode escalar tensões, potencialmente comprometendo a segurança dos EUA no curto prazo.
O aviso de Rubio de que “o jogo acabou” e seu apelo para que o Irã aja “racionalmente” sugerem que a ação buscou deter novas agressões. Se chocou Teerã a ponto de repensar sua estratégia — por exemplo, pausando a escalada nuclear ou negociando sob pressão —, poderia ser uma vitória tática. Conservadores argumentariam que apenas a força, não a diplomacia, faz o Irã recuar.
O regime iraniano historicamente desafia pressões, absorvendo sanções e ataques enquanto prossegue com suas atividades nucleares e regionais. O próprio Rubio admite incerteza (“não sei o que eles decidirão fazer em seguida”), indicando que a ação pode não garantir dissuasão. Se o Irã intensificar suas ações, a ação pode ser vista como uma vitória passageira, não transformadora.
Impacto Político
– Domesticamente, a ação provavelmente fortalece a imagem de Trump entre eleitores conservadores que priorizam uma postura dura contra o Irã. A retórica de Rubio — descartando os líderes iranianos como e criticando acordos passados — ressoa com uma base cética à diplomacia. Um sucesso percebido pode fortalecer a unidade republicana para futuras eleições. Mas, se a ação levar a consequências indesejadas (por exemplo, aumento nos preços do petróleo ou baixas americanas devido a retaliações iranianas), o apoio público pode diminuir, mesmo entre conservadores. Críticos podem argumentar que, sem uma estratégia mais ampla, a ação é isolada, não uma vitória abrangente.
Foi uma Vitória?
Sob a perspectiva conservadora dos comentários de Rubio, a ação é provavelmente vista como uma vitória no curto prazo, especialmente por sinalizar força e punir as provocações do Irã. Ela se alinha com a rejeição do governo Trump ao apaziguamento do JCPOA e prioriza a segurança dos EUA, como Rubio enfatizou. Se a ação interrompeu o progresso nuclear do Irã ou forçou seus líderes a reconsiderarem sua postura, conservadores a celebrariam como prova de que a força funciona onde a diplomacia falhou.
No entanto, sem detalhes específicos sobre o escopo e os resultados da ação, seu status como uma vitória definitiva é incerto. Uma verdadeira vitória exigiria resultados sustentados: um retrocesso mensurável no programa nuclear do Irã, redução de sua agressão regional ou uma mudança para a conformidade. A própria incerteza de Rubio sobre o próximo passo do Irã e a resiliência histórica do regime sugerem que a ação pode ser uma vitória tática, não um triunfo estratégico. Se o Irã retaliar ou continuar seu avanço nuclear, a “vitória” pode se mostrar temporária, exigindo novas ações dos EUA para manter a pressão.
Na lente conservadora dos comentários de Rubio, a ação foi uma vitória por demonstrar a determinação de Trump e rejeitar a manipulação de décadas do Irã. Ela envia a mensagem de que os EUA não serão enganados, alinhando-se aos valores conservadores de força e segurança. Contudo, seu sucesso a longo prazo depende de enfraquecer tangivelmente as capacidades do Irã e deter ameaças futuras — resultados que Rubio não pode prever. Por ora, conservadores provavelmente a veem como um passo ousado para reafirmar a dominância americana, mas a verdadeira medida da vitória depende da resposta do Irã e do impacto duradouro da ação.
Laiz Rodrigues-Editor in Chief


